sábado, 26 de maio de 2012

Sozinha e Bem Acompanhada, Obrigada!

Delicadeza por Delicadeza
Indelicadeza é ficar em casa, por falta de poesia! Costumo dizer que vivo uma vida real quando deito na cama para dormir. E nas horas vagas, eu faço poesia.
E para isso, é importantíssimo manter sempre os olhos abertos para as poesias que costumamos viver e não valorizar. Ok! Boa parte é pura metáfora, mas não faço figura de linguagem quando leio um bom livro enquanto tomo um cappuccino no café, ou quando procuro passear pelos jardins da cidade olhando o orvalho, respirando bem e respirando certo!


Minhas delicadezas é vista sobre tudo nos detalhes da vida, porque independente de condição financeira, opção sexual ou credo, o importante é encontrar as delicadezas da vida e sorrir seguindo em frente. 
Acredite em mim! Quando o caos está batendo na porta eu o convido para entrar e sirvo-lhe uma xícara de chá de Rosas. É preciso está diante do desespero, é preciso ouvir as suas afrontas e seus berros... Depois, respira fundo, coloca a Stacey Kent e toma um chá.


Quando a coisa aperta para todos os lados, eu coloco um vestido solto, havaianas no pé, Lennon no fone e corro para o refúgio mais próximo. Antes, eles costumavam se apresentar em forma de pessoas. Se as preferir, ótimo! Mas hoje, para mim, são lugares e às vezes, até se resumem a pequenas manias. As pessoas são sempre ótimos refúgios, mas quase nunca estão disponíveis quando você precisa e por isso optei por lugares, objetos... Tudo aquilo se transforma na coisa mais aconchegante do mundo. Ou seja, quando a coisa aperta, pulo para uma livraria, vou ao zoológico, faço compras... Procuro estar só, sem martelar muito os problemas.

Delicadezas não combinam com problemas. Quase como um hakuna matata, um pouco mais poética.
Outra coisa que combina muito com momentos poéticos é comprar flores. E literalmente montar seu jardim! São crisântemos, samambaias, roseiras... Uma boa maneira de voltara para casa bem acompanhada.
Quando a coisa aperta, além de ser importante o momento da ida, é o momento da volta.

Volte para casa sozinha, mas acompanhada sempre de bons pensamentos, poesia rara e um jarro de sentidos delicados!

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