quarta-feira, 30 de maio de 2012


Olá, 
Hoje eu vou publicar um texto que eu sempre achei de uma delicadeza...


"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identida...de. A coerência. O rebolado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na platéia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente."


Texto de Ana Jácomo

sábado, 26 de maio de 2012

Sozinha e Bem Acompanhada, Obrigada!

Delicadeza por Delicadeza
Indelicadeza é ficar em casa, por falta de poesia! Costumo dizer que vivo uma vida real quando deito na cama para dormir. E nas horas vagas, eu faço poesia.
E para isso, é importantíssimo manter sempre os olhos abertos para as poesias que costumamos viver e não valorizar. Ok! Boa parte é pura metáfora, mas não faço figura de linguagem quando leio um bom livro enquanto tomo um cappuccino no café, ou quando procuro passear pelos jardins da cidade olhando o orvalho, respirando bem e respirando certo!


Minhas delicadezas é vista sobre tudo nos detalhes da vida, porque independente de condição financeira, opção sexual ou credo, o importante é encontrar as delicadezas da vida e sorrir seguindo em frente. 
Acredite em mim! Quando o caos está batendo na porta eu o convido para entrar e sirvo-lhe uma xícara de chá de Rosas. É preciso está diante do desespero, é preciso ouvir as suas afrontas e seus berros... Depois, respira fundo, coloca a Stacey Kent e toma um chá.


Quando a coisa aperta para todos os lados, eu coloco um vestido solto, havaianas no pé, Lennon no fone e corro para o refúgio mais próximo. Antes, eles costumavam se apresentar em forma de pessoas. Se as preferir, ótimo! Mas hoje, para mim, são lugares e às vezes, até se resumem a pequenas manias. As pessoas são sempre ótimos refúgios, mas quase nunca estão disponíveis quando você precisa e por isso optei por lugares, objetos... Tudo aquilo se transforma na coisa mais aconchegante do mundo. Ou seja, quando a coisa aperta, pulo para uma livraria, vou ao zoológico, faço compras... Procuro estar só, sem martelar muito os problemas.

Delicadezas não combinam com problemas. Quase como um hakuna matata, um pouco mais poética.
Outra coisa que combina muito com momentos poéticos é comprar flores. E literalmente montar seu jardim! São crisântemos, samambaias, roseiras... Uma boa maneira de voltara para casa bem acompanhada.
Quando a coisa aperta, além de ser importante o momento da ida, é o momento da volta.

Volte para casa sozinha, mas acompanhada sempre de bons pensamentos, poesia rara e um jarro de sentidos delicados!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Somos, pensamos e agimos o que comemos


Olá,

Confesso que foi a primeira vez que cumpri com aquela velha promessa de “segunda-feira eu começo tal coisa”. Mas bem. Desejo uma ótima semana a todos e que os dias dessa semana sejam cheios de harmonias!
Então... Fui vegetaria durante cinco anos e três comendo apenas carnes brancas. O motivo? Inúmeros!
 Vinham de explicações espirituais, questões éticas, saúde até política. E acabei por motivos de saúde voltando a comer carnes. O problema foi bem simples. Quando escolhemos comer um determinado tipo de comida, precisamos juntar o útil ao agradável. O que não foi o meu caso! Já no finalzinho dos meus dias como vegetariana, viajava diariamente e nunca consumia todos os nutrientes precisos para uma boa saúde.  
Se adaptar ao cotidiano vegetariano requer principalmente o fácil acesso aos ingredientes dessa culinária. O que não foi o meu caso!
Logo, voltei a comer carne. Ainda hoje, tenho certa rejeição natural a esse tipo de proteína. A quantidade de carne ingerida na minha alimentação é muito pequena. Troquei a carne no meu dia-a-dia pela velha e boa SOJA!
Bem temperada e feita com carinho, todo mundo come, repete e o desinformado ainda diz, “Essa carne estava deliciosa”.


Mas a pergunta crucial é: Porque comer saladas?!
Além de todos os nutrientes fundamentais para saúde, os legumes nos ajuda a manter sempre o corpo limpo e a mente equilibrada. Explicações espirituais e biológicas são bastante simples!
Primeiro “você é o que você come”, já dizia a ideologia Zen Budista. Assim como precisamos cuidar dos animais domésticos, zelar pelos silvestres, temos acima de tudo que respeitar o que comemos. Como ecóloga, entendo que todo ser interage com o outro e com o meio, isso gerando energia. Como sabemos, tudo ao nosso redor é formado por átomos e esses átomos precisam estar ativos para gerar uma fonte de calor, a quem chamamos de energia. Quando comemos algo, estamos colocando dentro do nosso corpo uma quantidade de energia que irá interagir principalmente com a nossa energia.
Logo, somos o que comemos, e nós não queremos ser essas energias negativas!
As saladas são em geral, seres que possuem sistema biológico mais simples que os animais. Não fornecendo uma estrutura completa e complexa de sistemas nervosos. Na hora do abate tanto vegetal como principalmente animal, aquele ser acumula energias nervosas, que nós zen budistas dizemos ser a fonte de energias negativas. O animal por ter um sistema nervoso mais completo, fica estressado, irritado e com medo, isso acumulando energias negativas na hora de morrer. Quando ingerimos esse tipo de alimentação, a quantidade de energias negativas são bem maiores que quando ingerimos vegetais.
Quanto às explicações biológicas, a coisa é mais simples ainda. Precisamos de um metabolismo maior, demandando mais energia para quebrar todos os componentes da estrutura proteica de origem animal.


Uma pergunta simples eu faço antes de finalizar o tema:
Quem te deixa mais leve e disposto após a refeição? Um prato de salada bastante colorido e completo com um pedaço necessário de carne ou um rodizio de churrasco?

Pense nisso!

Bem Vindo ao Délicatesse


Vamos guardar as delicadezas da vida. Apoia-se em nuvens quando aquele detalhe carinhoso passa diante de nós, submergindo-nos nessa fotografia cheia de cores que é a nossa vida! O mundo, bem certo, sabemos, anda girando numa rotação louca onde a gentileza nos escapa das mãos. E nesse vendaval de conflitos urbanos, perdemos a ousadia de sermos assim, curiosos. É preciso prestar mais atenção na vida, principalmente quando ela vem cheia de detalhes e delicadezas! 

Com licença,
Mas vai ser sobre a delicadeza da vida que eu vou falar!